A ocupação das cidades que compõem atualmente o vale do Rio Tibagi resultou em traços importantes no processo de industrialização. Em Carambeí, por exemplo, que recebeu imigrantes holandeses que realizaram atividades ligadas a criação de gado leiteiro, a indústria de laticínios cresceu na região. Em Telêmaco Borba, a indústria Klabin (voltada para a produção de papel e celulose) se instalou em uma grande área, teve vila de operários ao lado do rio e construiu um bondinho para transportar trabalhadores de um lado a outro do rio (de suas casas para a fábrica). Isso fez com que essas duas cidades apresentassem, atualmente, boa parte de seu PIB (Produto Interno Bruto) ligado à indústria. Mesmo que em números absolutos o PIB Industrial dessas cidades não seja o mais alto do Vale do Rio Tibagi, em proporção representam boa parcela: em Carambeí 31,43% e em Telêmaco Borba 56,08%. Outras duas cidades com altos índices de industrialização são Londrina e Ponta Grossa, as maiores também em urbanização.
A história recente do Rio Tibagi traz inúmeras intervenções humanas. Além do que já foi visto (exploração de diamantes, navegação, exploração do Sertão do Tibagi e industrialização), o rio tem grande importância energética para o Paraná. O Tibagi possui projetos ou construções de sete usinas hidrelétricas (UHEs) no seu percurso. São elas: UHE Santa Branca (a 30 quilômetros do centro da cidade de Tibagi); UHE Tibagi Montante (a três quilômetros da cidade de Tibagi); UHE Telêmaco Borba (a três quilômetros do centro de Telêmaco Borba); UHE Mauá (entre Telêmaco Borba e Ortigueira); UHE São Jerônimo (entre São Jerônimo da Serra e Londrina); UHE Cebolão (entre Londrina e Assaí) e UHE Jataizinho (em Jataizinho). Muitas dessas são apenas projetos. Além das usinas, algumas cidades, como Londrina, dependem das águas do rio para abastecimento da população.